Além disso, algumas edificações públicas apresentam diversos problemas estruturais.
Cobrar do comércio regularidade é fácil, fazer o dever de casa quando o assunto é prevenção contra incêndio e pânico é algo difícil. Nos mercados municipais do Centro de Estância algo preocupante para os frequentadores e feirantes que diariamente circulam pela feira que são os equipamentos de combate a incêndio como a ausência de extintores, sinalização de emergência e o atestado de brigada de incêndio dessas localidades. Quando tem algum equipamento de prevenção geralmente estão vencidos ou despressurizados o que acende um alerta para a fiscalização que compete ao Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe e aos órgãos de defesa civil em relação à parte estrutural.
Não tão longe um registro de principio de incêndio foi iniciado no popular Mercado da Farinha onde há vários boxes de comerciantes e inclusive um restaurante popular. Houve desespero das pessoas que estavam no local e outros que tentavam de todas as formas achar um extintor para apagar as chamas até que um voluntário correu até uma das lojas próxima do mercado e controlou o fogo deixando claro a ausência de um projeto de segurança contra incêndio e pânico no local e a falta de habilidade das pessoas que não possui treinamentos para esse tipo de situação.
É preciso que o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe tome providências quanto a fiscalização e a regularização dessas edificações públicas e pensar na possibilidade da brigada no local para prevenir que algo pior aconteça.
“Os órgão de fiscalização fazem vistorias no comércio, porém tem vários prédios públicos irregulares ou com estruturas precárias”.
Sobre a certificação expedida pelo CBMSE não temos informações se esses mercados estão regulares e se tiver algo está errado como a ausência de fiscalização no local ou até mesmo o não cumprimento das exigências por parte da Prefeitura Municipal de Estância.
“A situação é grave, a qualquer momento poderemos ter um sinistro de grandes proporções e de difícil contenção”. Tem que ser feito um mutirão com os órgãos ambientais, de saúde (vigilância sanitária, defesa civil e o corpo de bombeiros militar) para fazer uma vistoria pontuando cada detalhe dessas edificações porque as pessoas estão dentro de um ambiente perigoso e não sabem. Notem que só estamos apontando aqui um tema de prevenção contra incêndio sem contar da estrutura elétrica que não foi analisada.
Diante dos fatos noticiados por esse portal que acompanha de perto o cenário aqui apresentado nota-se que é preciso as medidas sanitárias, hidráulicas, elétricas, estruturais e de equipamentos contra incêndio e pânico sejam tomadas o mais breve possível, pois se trata de obrigatoriedade e de medidas de prevenção que salvam vidas.
“Não é só instalar os equipamentos de incêndio no local e sim garantir que os feirantes, comerciantes desses espaços sejam treinados como brigada de incêndio porque senão o projeto será em vão”.
Deve sim apurar imediatamente esses ambientes da existência irregularidades do sistema de prevenção e combate a incêndios e pânico como a verificação do estado de risco dessas edificações.
Acesso a viaturas do Corpo de Bombeiros Militar também é outro problema nos dias que a feira livre funciona a todo o vapor, um combate direto a um incêndio é quase impossível pelos vários desvios encontrados até esses mercados. Não tem uma rota de fuga e o trânsito em torno da feira é caótico além das bancas dos feirantes em torno dos mercados que bloqueiam o acesso.
Melhoria sem projeto
O Mercado da Verdura foi reformado recentemente, porém a ausência de equipamentos de segurança contra incêndio e pânico é uma realidade.
Outros prédios públicos
Alguns prédios públicos estão em completo abandono e outros que estão em funcionamento com a estrutura precária, basta adentrar e vistoriar os prédios da Secretaria municipal da Educação e da SMTT que logo perceberá que a edificação apresenta rachadura e até tem partes da estrutura que estão escoradas com madeiras para o telhado não desabar.
A Prefeitura com seus engenheiros devem verificar imediatamente esses locais a fim de analisarem, por exemplo, os corredores, sinalizações de emergências, escadas, portas, iluminação, extintores, alarmes entre outros itens básicos para regularizarem esses espaços além verificar o projeto de acessibilidade para as pessoas com deficiência. Deve-se garantir sua adequação distribuída conforme normas vigentes. A revisão e atualização do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio é fundamental para garantir a segurança de todos bem como assegurar servidores, colaboradores e contribuintes em geral, bem como assegurar que esses espaços, estejam em total conformidade com a legislação vigente.
Por: Washington Reis
