O PIB do agronegócio sergipano deverá ter um crescimento considerável
O Produto Interno Bruto (PIB) de Sergipe apresenta tendência de alta neste ano em todos os setores, especialmente no agro. É o que revela estudo do Banco Santander. De acordo com a previsão, o PIB sergipano deve aumentar 2,3% agora em 2024. Se confirmada a expectativa, o estado terá crescimento acima do previsto para o PIB brasileiro, de 2% em 2024, e exatamente igual ao do Nordeste.
Ainda segundo a estimativa do Santander, em 2025, enquanto a economia brasileira deve se expandir em 1,8% e o Nordeste, 1,7%, a alta prevista para o PIB sergipano é ligeiramente superior, de 1,9%. Os números estão em estudo especial que apresenta estimativas do banco por estados e regiões para o horizonte de 2022 a 2025. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2021.
PIB de serviços
Nas projeções da instituição bancária para Sergipe, o PIB dos serviços vai avançar 2% neste ano e no próximo. Segundo as informações mais recentes do IBGE, os serviços são o segmento mais importante na economia de Sergipe, com peso de 75,2% na economia local.
“Base da economia do Nordeste e Sergipe está dentro deste contexto, os serviços indicam tendência consistente de expansão no estado, apresentando nas previsões de 2022 a 2025 sempre uma trajetória de crescimento”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.
Para a indústria, que representa 19,7% da economia sergipana, a expectativa do Santander também é de alta de 2% em 2024 e 2025. Neste ano, de acordo com as projeções da instituição, a indústria nordestina deve avançar 2,3%, e a brasileira, 1,4%.
Por fim, para a agropecuária, o banco espera alta de 7% em 2024. É a segunda maior expansão prevista entre as 27 unidades federativas do país, atrás somente de Pernambuco (7,5%). No Nordeste, o PIB agro deve subir 2,4% este ano, contrastando com a queda de 1% esperada para o setor no Brasil. O agro responde por 6,5% do PIB nordestino, e por 5,1% da economia sergipana.
Fonte: Ascom/Santander
