As apresentações das Forças Armadas e das escolas da rede pública estadual mostraram toda sua beleza e preparação no desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na avenida Barão de Maruim, em Aracaju. Como reflexo da pluralidade de pessoas e culturas existentes no Brasil e em Sergipe, a diversidade de estudantes e equipes escolares marcou presença em mais uma edição do evento.
A Polícia Militar sergipana apresentou o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Como representante do grupo esteve a aluna da Escola Sesc, Maria Júlia Menezes. A estudante de 13 anos contou sobre a experiência de fazer parte de um evento tão importante sendo cadeirante. “Foi muito bom participar do desfile, a gente ensaiou muito e foi muito bom ter a oportunidade de estar aqui”, disse a aluna.
A policial militar major Amanda Freitas, e coordenadora estadual do Proerd em Sergipe, disse ser imprescindível envolver a inclusão nos trabalhos da polícia. “O Proerd já é um trabalho da Polícia Militar junto à comunidade, então essa inclusão faz parte do processo para que a sociedade possa evoluir”, afirmou a major. Amanda contou ainda sobre a felicidade de Maria Júlia durante o trajeto do desfile, que foi conduzida por ela. “Ela estava super feliz, as pessoas conseguiram perceber a energia dela, ela falava com as pessoas, sorria, e é esse o nosso trabalho”, relatou.
Desenvolvido a partir de um pequeno projeto, o Programa Equoterapia da Polícia Militar, que trabalha com a inclusão de crianças e adolescentes portadores de algum tipo de deficiência, marcou presença na Barão de Maruim e trouxe a público as atividades realizadas. O programa busca envolver os jovens, socialmente, a partir do contato com os animais.
A tenente Geane Alves Santos, da Cavalaria de Regimento da Polícia Montada, contou que é uma grande honra participar do desfile apresentando a equoterapia. “É muito bom ter a oportunidade de mostrar o trabalho que realizamos desde 2019 nas comunidades especiais. Então o desfile é de grande importância para nós, para dar visibilidade ao programa”, revelou a policial.
A aluna do Colégio Estadual de Educação Prof. Ulisses Guimarães, do município de Umbaúba, Samilly Lins, acha de suma importância a inclusão de todos os indivíduos. “Eu acho muito importante porque, de acordo com a Constituição, é direito de todos a acessibilidade às atividades que lhes são necessárias, como a educação, o lazer e a saúde”, concluiu.
Fonte: Agência Sergipe – Foto: Seduc/Reprodução