A advogada Emília Correia (PL) é a primeira mulher eleita para comandar a prefeitura da capital sergipana. Juntamente com seu vice e colega vereador, Ricardo Marques (Cidadania), a vereadora, em seu terceiro mandato, consegue alcançar o controle do destino da principal cidade do estado. Com esse resultado, Emília encarna um sentimento de mudança e alternância de poder em Aracaju, apresentando-se como uma nova liderança no cenário político sergipano.
Especialistas políticos atribuem o insucesso do candidato Luiz Roberto (PDT), que foi apoiado pelo atual prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), à condução política equivocada do atual prefeito, que, embora tenha realizado uma gestão positiva em algumas áreas, ofereceu um tratamento não tão aprovado pelos seus aliados políticos, provocando um afastamento momentâneo na base governista durante as eleições na capital.
No saldo final da disputa, o grande derrotado não é Luiz Roberto ou o governador Fábio Mitidieri (PSD), que ainda conseguiram manter a campanha em vigor, mas sim o prefeito Edvaldo Nogueira, por sua inabilidade em construir uma política com amplitude.
Se não fosse a atuação direta do governador, tentando reverter algumas resistências a Edvaldo, o resultado teria sido bem pior. Entretanto, Luiz fez um bom papel, apesar da fraqueza do seu padrinho político Edvaldo, e Fábio acaba de cumprir sua promessa feita a Edvaldo de apoiar o candidato apresentado pelo atual gestor, confirmado a sua fama de homem de palavra, mesmo diante das dificuldades.