Cláudio Mitidieri: não deu para sanar o passivo, mas dívida parou de crescer
Se é verdade que depois da tempestade vem sempre a bonança, os quase 120 mil usuários do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe – Ipesaúde – têm hoje uma instituição com melhores serviços prestados e mais garantia de continuidade desses serviços, menos atrasos no pagamento de suas contas, menos dívidas e já consegue até um razoável superavit mensal em suas planilhas.
Estas informações são dadas pelo diretor-presidente do Ipesaúde, o médico Cláudio Mitidieri. As transformações se deram a partir do mês de junho do ano passado, quando o Governo do Estado conseguiu aprovar na Assembleia uma lei aumentando o valor das contribuições dos usuários do plano e inoculando algumas regulamentações a mais no uso dos serviços dele.
“Graças a Deus, a gestão do Ipesaúde tem sido muito reconhecida e elogiada depois da aprovação da lei que reviu e melhorou suas contribuições. Tivemos aquele embate inicial, o que consideramos natural, porque quando se mexe no contracheque e na contribuição do servidor há sempre ruídos e desgastes, mas está patente que os recursos gerados a partir dali estão sendo muito bem aplicados na melhoria dos serviços da instituição. Com isso, ganham o servidor e o Estado”, disse Cláudio Mitidieri à Coluna Aparte nesta sexta-feira, 23.
Mas há lógica para que acontecessem estes reconhecimentos e elogios de que fala Cláudio. “Já de alguns meses, fechamos positivamente as contas mensais do lpesaúde, gerando até um pouquinho de sobras na base de R$ 500 mil a mais de R$ 1 milhão por mês. Claro que isso não é o suficiente para negociar o passivo, mas pelo menos a dívida dele parou de crescer”, diz o gestor – ele mesmo muito animado com todo este desempenho.
“Nós estamos obtendo uma receita média mensal de R$ 44,5 milhões para uma despesa que varia de em torno de R$ 43 milhões a R$ 44 milhões. A gente tem conseguido fecha o mês no verde, ou azul, em vez de no vermelho, como era antes”, completa Cláudio Mitidieri.
“E isso é uma grande vitória, e mais quando a gente falava de um déficit anterior que ia de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões por mês e uma rolagem de dívida que era impactante negativamente. Isso nos gerou uma credibilidade maior, porque o nosso prestador de serviço sabe que todos os meses vai receber pelos serviços prestados, como obviamente deve ser”, diz Cláudio Mitidieri.
FONTE: JL POLÍTICA & NEGÓCIO
