A Polícia Civil de Sergipe deflagrou nesta sexta-feira, 24, a Operação Central Fantasma, que resultou na desarticulação de uma associação criminosa especializada no golpe da “central bancária”.
A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), vinculada ao Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri).
De acordo com as investigações, o grupo fez vítimas em 10 estados brasileiros e no Distrito Federal, incluindo Sergipe. O prejuízo total é estimado em R$ 1,3 milhão.
O delegado responsável pelo caso, Érico Xavier, explicou que os integrantes se passavam por atendentes de centrais de atendimento de instituições financeiras. Usando técnicas de engenharia social, convenciam os clientes de que havia uma tentativa de fraude e, em seguida, induziam as vítimas a fornecer dados pessoais e bancários. Com essas informações, realizavam transações indevidas.
Segundo a polícia, a quadrilha mantinha uma estrutura semelhante à de um call center, com divisão de tarefas que ia do primeiro contato com o cliente até a concretização das transferências.
O diretor do Depatri, delegado André Baronto, reforçou o alerta à população: nenhum banco solicita senhas ou pede que o cliente faça transferências para evitar fraudes. A recomendação é não repassar dados pessoais por telefone e, em caso de dúvida, procurar a instituição financeira por canais oficiais.
As diligências seguem com o objetivo de identificar outros envolvidos e recuperar os valores subtraídos.



